Racismo no futebol europeu

Londres – Jogadores negros que atuam no futebol inglês estão preparando uma reunião de emergência a ser marcada para os próximos dias, em que pretendem discutir a proposta de boicote às partidas dos campeonatos europeus, caso a Uefa não adote medidas concretas para por fim à crescente onda de racismo nos estádios de futebol do continente.

A reunião é uma resposta aos duros ataques racistas sofridos por jogadores da seleção inglesa Heskey e Cole, durante a partida de sábado em Bratislava, contra a Eslováquia, válida pelas eliminatórias da Eurocopa 2004. Na segunda-feira, a Uefa havia anunciado que a Comissão de Disciplina da entidade deveria se manifestar sobre o assunto, provavelmente no dia 21 de novembro.

Além dos ataques aos jogadores, torcedores da Inglaterra também teriam sido agredidos pelas forças policiais eslovacas. A Uefa prometeu estudar os relatórios feitos pelo árbitro da partida, o italiano Domenico Messina, e também pelo delegado do jogo, o austríaco Wolfgang Thierrichter. A seleção da casa perdeu o jogo por 2 a 1.

O incidente aconteceu em um momento em que o órgão responsável pelo futebol europeu luta para coibir demonstrações de racismo por parte dos torcedores. Recentemente, dois clubes – Utrecht, da Holanda, e Dínamo Tbilisi, da Geórgia – foram punidos com um jogo de portas fechadas devido ao comportamento de suas torcidas em partidas da Copa da Uefa, realizada no último dia 3 de outubro.

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