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Questionado no Palmeiras, Borja vai ao Uruguai em busca de 1º gol na Libertadores

O colombiano Miguel Borja buscará no Uruguai, no jogo contra o Peñarol, nesta quarta-feira, apaziguar a relação com a torcida do Palmeiras. O atacante contratado por R$ 33 milhões saiu de campo vaiado durante a partida contra a Ponte Preta, sábado, pelo Campeonato Paulista, ficou irritado com a substituição e agora aguarda a oportunidade de se redimir em partida pela Copa Libertadores, torneio que o projetou.

No ano passado, então pelo Atlético Nacional, Borja disputou apenas quatro jogos, mas marcou cinco gols. Após deixar o modesto Cortuluá, reforçou o time de Medellín a partir das semifinais e foi decisivo para a conquista do título. As atuações lhe renderam espaço na seleção colombiana e o interesse do Palmeiras, que, com a ajuda da Crefisa, foi em busca do jogador e efetuou a contratação mais cara da história do clube.

Borja tem dez partidas e quatro gols pelo Palmeiras, porém ainda busca marcar na Libertadores. Nas três partidas realizadas, o colombiano desperdiçou boas chances, como um pênalti chutado para fora contra o Peñarol. O lateral-direito Jean pediu para a torcida ter calma com o atacante. “Ainda é cedo. Ele já mostrou a força e o nome de peso que tem. É difícil vestir a camisa do Palmeiras. Não é fácil se adaptar a outro país. Mas torcedor é assim, é ansioso e quer o resultado rápido”, comentou.

O técnico Eduardo Baptista disse não ter problemas em trocar o colombiano por Willian caso considere necessário. O treinador afirmou que não há vagas cativas no time e nos últimos dias conversou com Borja para entender a atitude irritada de sábado, quando saiu do campo sem cumprimentar o substituto, chutou um copo d’água e reclamou: “Sempre eu”.

“O Eduardo conversou com o elenco. Como o próprio treinador disse, resolveu diretamente com o Borja. Não cabe a gente ficar julgando ou falando. Posso falar alguma injustiça sobre isso. Mas é resolvido internamente”, despistou Jean.

Quando Borja esteve pela última vez no Uruguai foi para receber um prêmio por ter se destacado na Copa Libertadores de 2016. O jornal El País entregou ao colombiano o título de Rei da América, dado anualmente para quem se destaca no futebol do continente.

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