Quênia revela que maratonista testou positivo para EPO

A Federação de Atletismo do Quênia revelou, nesta segunda-feira, mais detalhes sobre o doping da maratonista Rita Jeptoo. Dias depois de anunciar que a melhor atleta do ano nas maratonas havia sido pega em exame antidoping, a entidade informou que a fundista testou positivo para EPO.

De acordo com David Okeyo e Jackson Tuwei, vice-presidentes da federação queniana, Jeptoo foi submetida a um exame surpresa no dia 25 de setembro e o teste mostrou traços de EPO sintético. Ainda não se sabe, porém, se a maratonista irá pedir a análise da amostra B do exame de urina.

O EPO (eritropoietina) é um hormônio secretado pelo rim e estimula a medula óssea a produzir glóbulos vermelhos. A sua versão sintética, injetável, é utilizada no tratamento de doenças como o câncer e utilizada por atletas para obter ganho de resistência. Pelos seus efeitos, é um dos casos mais regulares de doping no esporte, especialmente em modalidades que exigem resistência, como ciclismo de estrada e maratonas.

Por conta do doping de Jeptoo, anunciado na sexta-feira passada, a World Marathon Majors, grupo que reúne as maratonas de Tóquio, Paris, Boston, Berlim, Chicago e Nova York, adiou a sua premiação anual, que deveria acontecer no último domingo.

A World Marathon Majors entregaria o prêmio de melhor do ano para Jeptoo, que ganhou em Boston e em Chicago tanto em 2013 quanto em 2014. A queniana, de 33 anos, já havia vencido em Boston/2006, além de ter no currículo o título de outras grandes maratonas como Paris/2006 e Milão/2004.

Os organizadores de Boston afirmam que ela foi submetida a exame depois do título lá e nada ilegal foi encontrado. Se punida por doping, Jeptoo não receberá mais convites para competir em eventos da World Marathon Majors.

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