Quatro torcedores gremistas foram indiciados pela polícia gaúcha no inquérito que investigou o crime de injúria racial contra o goleiro Aranha, do Santos. Um deles, além de proferir ofensas, foi apontado como autor do furto do boné de um segurança da Arena do Grêmio durante a confusão, ocorrida no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O ato foi captado pelas imagens das câmeras de TV.

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Além de Patricia Moreira da Silva – cujos xingamentos flagrados foram amplamente divulgados -, Rodrigo Rychter e Eder Braga foram apontados, segundo a polícia, como autores das ofensas. Fernando Ascal, além de ofender Aranha, é tido pelos investigadores como o autor do furto.

Há outros quatro torcedores que participaram dos xingamentos mas que ainda não foram identificados. “A investigação continua e na medida em que encontrarmos estas pessoas, este trabalho será adicionado ao inquérito. Nós acreditamos que a divulgação das fotos pode nos ajudar muito”, afirmou o diretor regional da Polícia Civil, delegado Cleber Ferreira, em coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira.

O episódio gerou a expulsão Grêmio da Copa do Brasil, em julgamento realizado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O clube recorreu e, na semana passada, o Pleno do tribunal determinou a perda de três pontos pelo time na competição. Entretanto, com a nova penalidade, o Grêmio acabou eliminado do campeonato.

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A pena para injúria racial é de um a três anos de reclusão. Porém, ela pode ser revertida em proibição da ida ao estádio e prestação de serviços comunitários.