Após cinco rodadas do Campeonato Paranaense, duas duplas começam a dar liga no Atlético. De um lado, Guerrón e Madson; do outro, Paulo Baier e Lucas. Não é à toa que Lucas e os meio-campistas Madson e Paulo Baier marcaram 7 dos 9 gols do Atlético este ano – isso representa 77% do poder ofensivo do Rubro-Negro. Se Guerrón ainda não entrou na lista dos artilheiros, ele tem sido o jogador com mais assistências. Um terço dos gols marcados saíram dos pés do equatoriano.
A presença do quarteto começa a pôr fim ao maior problema que o Atlético enfrentou na temporada passada: a falta de gols, que impediu o clube de obter classificação na Libertadores. O time não conseguia marcar mais de dois gols em uma partida. O máximo goi o 3 x 2 sobre o Botafogo, no dia 2 de junho.
Este ano, a história não foi muito diferente nos primeiros quatro jogos do Paranaense, mas o entrosamento do quarteto já começou a surtir efeito, com participação de pelo menos um dos integrantes do quarteto na maioria dos gols.
O único que não teve participação efetiva foi o de Paulinho, na cobrança de falta no jogo contra Arapongas. Até mesmo no gol contra de Tiago Alencar, do Corinthians Paranaense, um deles fez parte do contexto.
No jogo de amanhã, contra o Cascavel, o quarteto estará desfalcado. Baier, suspenso, está fora da partida. Branquinho pode ganhar a oportunidade de fazer parte do seleto grupo, elevando o setor ofensivo à condição de quinteto. Mas antes disso, precisará mostrar a que veio e repetir as atuações que ano passado lhe garantiram uma vaga de titular.