O primeiro Atletiba da final do Campeonato Paranaense, disputado na tarde de domingo (1), foi o último a ser realizado no Couto Pereira em 2018. No domingo de Páscoa e com o time coxa-branca em crise, o público foi pequeno no Alto da Glória. Somente 10 mil torcedores acompanharam a vitória alviverde por 1×0 sobre o grande rival. Mesmo sem ter o público que o maior clássico do futebol paranaense merece, o duelo entre Coritiba e Atlético teve ingredientes que todo grande jogo tem.
Veja como foi a vitória do Coritiba no primeiro jogo da decisão do Paranaense!
O clássico, por si só, já mexe com a cidade e com as torcidas. Não importa quem esteja em campo. O duelo dos dois maiores clubes do Estado nunca inicia com um favorito. O jogo entre os dois, na verdade, sempre teve o poder de transformar realidades, seja para o lado bom, ou para o ruim. Para o Coxa, que vinha em crise e sem atuar bem, a expectativa é de que a equipe do técnico Sandro Forner passe a escrever um novo rumo depois de vencer a primeira partida da final.
Confira como foi o jogo no Tempo Real da Tribuna!
Fora do Couto Pereira, a movimentação pequena, sobretudo do lado da torcida do Coritiba, já apontava um público baixo para a finalíssima. Dentro do estádio, bem antes de a bola rolar, as tradicionais provocações já ditavam o ritmo das arquibancadas.
Para o torcedor do Furacão, que quase lotou o espaço destinado à torcida visitante, o rebaixamento recente do Alviverde para a Série B foi um prato cheio para provocar o lado alviverde. Durante toda a partida, a torcida do Furacão, portando seus instrumentos de percussão, cantou e empurrou o time rubro-negro.
A torcida do Coritiba, por sua vez, ressabiada com a má fase e o futebol ruim apresentado pelo clube na temporada, não deixou de apoiar um minuto sequer. Mesmo nos momentos mais complicados durante a partida, o coxa-branca esqueceu a fase ruim e foi um importante aliado, sobretudo depois que o time abriu o placar com Julio Rusch, aos 28 minutos, em cobrança de falta.
O torcedor, na verdade, parece ter entendido as dificuldades técnicas da equipe e cumpriu bem seu papel de ser o 12º jogador em campo. No segundo tempo, quando o Atlético intensificou a sua pressão, as duas torcidas deram um show a parte nas arquibancadas.
Ainda assim, foi nítida a impaciência com o técnico Sandro Forner. Na primeira alteração feita pelo treinador, quando tirou o atacante Evandro para colocar Guilherme Parede, o coro de burro foi entoado no Couto Pereira.
Ao final do jogo, quem voltou para casa feliz foi a torcida do Coritiba. Pela vitória por 1×0, pela atuação com mais vontade do time e por batido seu maior rival dentro de casa. O torcedor rubro-negro, apesar do revés, cantou alto ao final da partida e provou que a confiança está alta para a partida de volta, domingo (8), na Arena da Baixada.