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PSG estreia após Neymar negar que Francês seja uma liga fraca: ‘É muito difícil’

Apresentado na última sexta-feira como novo reforço do Paris Saint-Germain, Neymar voltará a ser festejado pelos torcedores do clube neste sábado, quando o time vai abrir a sua campanha na edição 2017/2018 do Campeonato Francês em jogo contra o Amiens, no estádio Parque dos Príncipes, na capital parisiense.

Protagonista da contratação mais cara da história do futebol depois de o PSG pagar a astronômica multa de rescisão contratual de 222 milhões de euros (cerca de R$ 819 milhões) ao Barcelona, o atacante ganho um novo evento de apresentação pomposo antes de a bola rolar para o duelo, que começará às 12h15 (de Brasília). Neymar chegou a se colocar à disposição para estrear já neste sábado, mas não poderia ser escalado de qualquer forma pelo fato de que não houve tempo hábil para homologação do seu contrato junto à liga francesa após ter sido oficializado como reforço na última quinta-feira.

E, ao projetar a sua primeira participação no Campeonato Francês após anos disputando o badalado Espanhol com a camisa do Barça, o astro brasileiro negou na última sexta que a principal competição do futebol da França seja de um nível mais fraco do que o de outras ligas de maior status na Europa. Além de estar reconhecidamente atrás da liga espanhola em importância, o Francês se vê em patamar inferior também em relação ao Inglês, ao Italiano e ao Alemão entre os campeonatos do primeiro escalão do Velho Continente.

“(O nível supostamente mais fraco do Francês) Foi uma coisa que eu escutei muita gente falando sobre a liga (francesa), mas conversei com todos que jogaram aqui e sei que é muito difícil. Não tem nada fácil. Pelo contrário, é um desafio muito grande para mim, de poder ajudar o PSG a vencer a liga novamente após o último título do Monaco (na temporada passada), assim como buscar outros títulos aqui. E o Paris tem um potencial muito grande para se tornar o maior clube do mundo”, ressaltou Neymar, otimista, na apresentação oficial de sexta.

O atacante está ciente também que apenas a inédita conquista da Liga dos Campeões da Europa para o PSG fará a torcida do time ficar plenamente satisfeita com o seu futebol após a sua contratação de valor recorde, após outros craques brasileiros de destaque, como por exemplo Raí e Ronaldinho Gaúcho, não terem conseguido ganhar o cobiçado troféu continental em suas respectivas passagens pela equipe parisiense.

“Hoje o PSG é a minha casa, e estou vivendo um outro sonho, buscando novos sonhos e a felicidade. Estou muito feliz por fazer parte disso e por ser mais um brasileiro a fazer parte deste clube. Espero fazer história aqui”, projetou Neymar, que não citou o nome de nenhum jogador ou ex-jogador do Brasil que já defendeu o time de Paris no evento da última sexta-feira.

No PSG, por sinal, Neymar passará a vestir a camisa 10, número que ele carrega nas costas há um bom tempo na seleção brasileira, mas que no Barcelona não pôde envergar porque o mesmo pertence, desde antes de sua chegada à Espanha, ao argentino Lionel Messi, ressaltado novamente nesta sexta pelo próprio novo astro do time parisiense como o “melhor do mundo”.

“Uma das coisas que me levaram a jogar pelo Barcelona foi poder jogar com o Messi, e agora o que me fez vir para o Paris foi a ambição deste projeto e os jogadores que estão aqui e também são os melhores jogadores do mundo. E desde já queria agradecer ao (argentino) Pastore pela camisa. Ele tem todo o meu respeito, e todo o meu carinho, e espero poder ajudá-lo muito aqui”, disse o brasileiro ao se referir ao fato de que, no PSG, o compatriota de Messi lhe cedeu a camisa 10 que herdou no clube francês a partir da temporada 2016/2017 após a saída de Zlatan Ibrahimovic, antes dono do número, para o Manchester United.

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