Protegido, Palmeiras evita ‘clima de guerra’ em Recife

A estratégia da diretoria do Palmeiras de concentrar o elenco em um hotel afastado do centro de Recife deu certo. Temendo que os jogadores pudessem ter o sono atrapalhado por rojões e buzinaços de torcedores do Sport, os dirigentes seguraram até a última hora a divulgação do local em que a delegação ficaria hospedada. E escolheram um resort em Cabo de Santo Agostinho, a 40 quilômetros de Recife e com acesso restrito.

Além disso, policiais à paisana foram escalados para fazerem a segurança do grupo. Nenhuma ocorrência foi registrada e os jogadores puderam dormir sem serem incomodados.

De acordo com a assessoria de imprensa do clube, a saída para a Ilha do Retiro será às 19h15. O trajeto dura pouco mais de 40 minutos e haverá escoltada de batedores da Polícia Militar. Há ainda o temor de que o ônibus seja novamente atingido por morteiros, como ocorreu ano passado, antes do confronto pela Copa do Brasil, vencido pelo Sport por 4 a 1.

No desembarque em Recife, na noite de terça-feira, a delegação não passou pelo saguão do Aeroporto dos Guararapes – saiu direto da pista, dividida em dois ônibus. Havia cerca de cem torcedores palmeirenses esperando o grupo. Alguns poucos torcedores do Sport também estavam presente, mas o clima era amistoso. Um deles carregava uma faixa com os dizeres “Bem vindos a Hellcife”, num trocadilho com a palavra “Hell”, que significa “inferno” em inglês.

A volta para São Paulo acontece ao meio-dia desta quinta-feira, em voo fretado. Os jogadores farão um treino leve no período da tarde na Academia de Futebol, já visando a primeira partida da semifinal do Paulistão contra o Santos, sábado, na Vila Belmiro.

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