A Promotoria de Madri pediu pela aplicação de uma sentença de cinco anos de prisão ao ex-jogador Xabi Alonso, que se aposentou dos gramados em 2017 e está sendo acusado de fraude fiscal na Espanha. Os promotores acusam o ex-volante do Liverpool, do Real Madrid e do Bayern de Munique de ter sonegado cerca de 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 8 milhões) em impostos entre 2010 e 2012.

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O ex-atleta espanhol vestiu a camisa do Real entre 2009 e 2014 e teria cometido irregularidades em suas declarações de renda nos exercícios fiscais de 2010, 2011 e 2012, segundo informou o Ministério Público da Espanha.

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Os promotores ainda pedem que Alonso pague uma multa de 4 milhões de euros (cerca de R$ 16 milhões), valor adicional aplicado como punição além do valor que teria sido defraudado pelo ex-jogador. As supostas sonegações de impostos teriam sido cometidas por meio da declaração ilegal de seus direitos de imagem.

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A Promotoria de Madri ainda pediu que esta mesma sentença seja aplicada ao contador de Alonso, Ivan Zaldúa, e para Ignasi Maestre, administrador da empresa por meio da qual o ex-meio-campista teria mascarado ganhos oriundos da exploração de sua imagem.

Todos os acusados negaram terem praticado os crimes fiscais, sendo que este caso inicialmente chegou a ser arquivado, antes de ser reaberto no início deste ano.

Com passagens vitoriosas por Liverpool, Real Madrid e Bayern de Munique como jogador, Xabi Alonso também foi bicampeão europeu, com os títulos de 2008 e 2012, e campeão do mundo, em 2010, com a camisa da seleção espanhola.

Muitos jogadores, por sinal, têm sido alvo das autoridades fiscais espanholas nos últimos anos, entre eles o argentino Lionel Messi, que há dois anos foi considerado culpado, ao lado de seu pai, de ter fraudado 4,1 milhões de euros em impostos.

Outros jogadores de destaque também investigados sob acusação deste tipo de crime dentro da Espanha são Cristiano Ronaldo, Luka Modric e Marcelo, todos do Real Madrid, além de Alexis Sánchez, Ricardo Carvalho, Angel di Maria, Javier Mascherano, Radamel Falcao e Fabio Coentrão.

Para completar, José Mourinho, hoje técnico do Manchester United, é investigado por supostas irregularidades cometidas durante o período em que comandou o Real Madrid.