O Ministério Público, através do promotor Paulo Castilho, pediu a prisão preventiva de 24 torcedores chilenos que brigaram com a polícia na partida entre Corinthians e Universidad de Chile, na última semana, no Itaquerão. O próximo passo do caso, é a Justiça definir se vai acatar a denúncia do MP. Caso a resposta seja positiva, eles passarão a ser réus do processo.

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Além da prisão, foi pedido também o arresto (apreensão de bens para garantia de uma dívida) dos bens dos torcedores ou um depósito judicial no valor de R$ 10 mil para cada chileno, referente a reparação dos danos causados na arena. O clube não divulgou o valor exato dos danos, mas a quantia ficou na casa dos R$ 150 mil.

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Os chilenos foram denunciados por associação criminosa (de um a três anos de prisão), dano qualificado (de seis meses a três anos de detenção, além de multa), lesão corporal leve (de três meses a um ano) e depredação e resistência a prisão (que dá de um a três anos de prisão).

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Na sexta-feira passada, o juiz Rubens Pedreiro Lopes determinou o pagamento de fiança para 23 chilenos, no valor de três a cinco salários mínimos até esta quarta-feira, para continuarem em liberdade, enquanto aguardam novo julgamento no Jecrim, o Juizado Especial Criminal. Apenas um torcedor, que reside no Brasil, foi liberado de qualquer punição.

Os chilenos pagaram a fiança nesta quarta-feira, mas com o pedido do promotor, correm o risco de serem presos novamente. Eles foram detidos na quarta-feira, passada, após entrar em conflito com a PM e ficaram detidos até sexta.