Com mais diálogo e bons exemplos de líderes de torcidas, as brigas entre as organizadas Fanáticos e Ultras do Atlético tendem a diminuir e até mesmo acabar. Esse foi o parecer do promotor do Ministério Público Fábio André Guaragni, que atua na assessoria do gabinete da procuradoria geral de justiça do Paraná.
Recentemente, as organizadas atleticanas voltaram a se enfrentar. De acordo com Guaragni, a motivação dos confrontos é própria de alguns indivíduos, mas acaba ganhando maior dimensão pelo grande número de pessoas inseridas nas torcidas.
“Quando ocorre um crime praticado em multidão, mesmo que uma pessoa não tem más intenções, acaba havendo uma diminuição dos freios inibitórios. Assim ela age com menos autocensura e acaba indo pra briga”, explica o promotor do MP.
Para o promotor, cada sujeito tende a agir por imitação quando está em grupo. “Ele se diferencia dos outros como parte de um grupo e automaticamente começa a excluir os outros ou tratar como inimigos”.
