O promotor do GP do Brasil de Fórmula 1, Tamas Rohonyi, descartou qualquer risco quanto à realização da corrida nos próximos anos. Ele minimizou a polêmica com o asterisco no calendário temporário do Mundial da temporada de 2017. “Eu diria que a importância disso é zero. O risco (de sair do calendário) é zero. Na verdade, é menos que zero”.
A polêmica sobre a presença do GP na temporada de 2017 surgiu no fim de setembro, quando a organização da Fórmula 1 divulgou o calendário provisório. A etapa de São Paulo aparecia com o status de “sujeito à confirmação”. A notícia surpreendeu os organizadores brasileiros, que haviam renovado o contrato com a FOM em abril de 2014. Pelo acerto, o Brasil receberia uma das etapas do campeonato até 2020.
“Confesso que eu não entendi o porquê. Pode ter sido um erro administrativo”, disse Rohonyi. O promotor lembrou da reforma recente em Interlagos, a um custo de aproximadamente R$ 160 milhões, feita em contrapartida à renovação do contrato.
Ele diz ter convidado o prefeito eleito de São Paulo, João Dória, para acompanhar o GP e conversar sobre o futuro de Interlagos e negou preocupação com a possível privatização do autódromo. “Se mudar alguma coisa, certamente teríamos de examinar o contrato. Eu, francamente, duvido que isso aconteça”.