A realização do clássico entre Palmeiras e São Paulo, amanhã, é um ‘voto de confiança’ ao Palestra Itália. É o que diz o promotor Paulo de Castilho, do Juizado Especial Criminal da Barra Funda, que, junto com o comando da Polícia Militar, participou da liberação do estádio para a partida de amanhã, às 21h30.
O último encontro das equipes no Parque Antártica foi marcado pelo confronto entre torcedores e também entre fãs e policiais. Em 26 de abril de 2006, o duelo abriu as oitavas-de-final da Taça Libertadores da América. E houve muita confusão. São-paulinos e palmeirenses brigaram na Avenida Francisco Matarazzo. Além disso, a entrada dos torcedores foi tumultuada – problemas de ingressos do lado do São Paulo e desorganização no acesso do Palmeiras -, o que provocou brigas com PMs. No começo do ano, também houve distúrbio no jogo entre Palmeiras e Santos pelo Campeonato Paulista: um torcedor santista foi baleado.
Para que o cenário não se repita, medidas foram adotadas, como a limitação do acesso e de ingressos, além da mudança do horário do jogo, que seria às 20h30. Palmeirenses usarão a entrada da Rua Turiaçu e são-paulinos, a da Rua Padre Antônio Tomaz (os portões abrem às 18h30 e o tráfego será limitado uma hora depois). Apenas 8 mil dos 20 mil ingressos foram vendidos. A PM recomenda que palestrinos utilizem a estação Sumaré do metrô, enquanto os fãs do São Paulo devem usar a estação Barra Funda; são linhas diferentes. Grande parte deles irá ao estádio a pé, saindo do Largo do Paiçandu.