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Projeto quer reduzir distância entre o público e os esportes paralímpicos

A partir de hoje, quem estiver em Curitiba vai poder experimentar as sensações de atletas dos esportes paralímpicos em uma miniarena localizada no Shopping Mueller. “Se eu pudesse eu iria ver o esforço deles ao vivo na Paralímpiada”, disse o promotor de eventos Vinícius Henrique Mayer, que experimentou fazer cestas no basquete em cadeiras de rodas e marcar gol com os olhos vendados. Este é o objetivo do Projeto ‘Experimentando Diferenças’: formar público para a Paralimpíada de 2016, que ocorrerá no Brasil. ‘Queremos sensibilizar as pessoas sobre os esportes paralímpicos e fazer com que o público experimente um pouco da emoção desses atletas’, explicou Fernando Rigo, organizador do projeto.

O projeto, que tem o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro, ANDEF (Associação Niteroiense de Deficientes Físicos) e Caixa Loterias, apresenta uma arena cenográfica de 180 metros quadrados, onde o público pode participar de chute a gol com olhos vendados e utilizando bola sonora, jogar bocha, e também corrida e basquete em cadeira de rodas. Para o participante Vinícius, o mais gratificante é conseguir entender que os atletas superam dificuldades. ‘Eu que já prático esportes perdi a noção de espaço com a venda nos olhos, foi o mais difícil’, contou.

Crianças e adultos podem experimentar as sensações do projeto, que vai até o dia 30 de março. Além da simulação dos esportes na arena, o público pode brincar e disputar em um game interativo de corrida em cadeiras de roda em uma pista de 100 metros de distância.

A abertura do evento contou com a participação de três atletas paralímpicos. Os velocistas Adriá Santos e Alan Fonteles e Jovane Guissone, que representa o Brasil na esgrima. ‘Essa é a hora que a pessoa para o que está fazendo e vem conhecer o esporte paralímpico’, disse Guissone, que foi o primeiro brasileiro a conquistar medalha em uma competição internacional da modalidade.

Para Fonteles, que fez história nas Paralimpíadas de Londres, quando superou o mito Oscar Pistorius, o projeto também faz com que as pessoas conheçam os esportes. “Eu mesmo já experimentei, é importante saber como é”, disse.

“Tem que ser divulgado não como deficiente, mas como atleta, alguém que se dedica, se supera e vence”, afirmou Adriá Santos, a maior medalhista feminina paralímpica do país.

Colaborou: Loise Clemente

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