Uma figura em especial tem chamado a atenção no paddock de Magny-Cours nesta semana.

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É o inglês David Richards, que tem no currículo, entre outras funções, as de antigo chefe da Benetton e da BAR, duas equipes que já não existem mais – a primeira virou Renault, a segunda foi comprada pela Honda.

Richards é um bem-sucedido empresário do automobilismo e depois de deixar a BAR, no final de 2003, voltou às suas atividades no mundial de rali e começou a montagem de uma nova equipe de Fórmula 1. Foi ele o vencedor da "concorrência" montada pela FIA no início deste ano, para decidir de quem seria a 12.ª vaga da categoria.

Seu time se chamará Prodrive e estreará em 2008, quando o mundial terá grid completo, com 24 carros, o máximo permitido pelo regulamento depois de acordo entre todos os participantes. E, na França, Richards deu início ao seu "processo seletivo" atrás de funcionários e pilotos.

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Felipe Massa foi um dos consultados em Magny-Cours. Ele tem contrato com a Ferrari só até o fim de 2006, e sua permanência depende de uma intrincada negociação que envolve Michael Schumacher e Kimi Raikkonen. O alemão ainda não decidiu se continua a correr e Kimi, que já teria acertado um contrato com Maranello, pode adiar seus planos porque não quer ter Schumacher como companheiro de equipe.

Massa e seu empresário, Nicolas Todt, receberam Richards ontem no motorhome da Ferrari para conversar. O dirigente terá um protótipo pronto até o fim do ano e pretende testá-lo durante toda a temporada de 2007. Suas negociações com a Cosworth, para ser a fornecedora de motores, estão bem adiantadas. A fábrica da Prodrive já está em construção em Warwickshire, na Inglaterra.

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A situação de Massa pode parecer delicada, em princípio, mas na prática ele tem mercado na F1 e há alguns cockpits interessantes vagos para o ano que vem. A começar pelo da Renault, que perdeu Alonso para a McLaren, já confirmou Fisichella, e ainda não preencheu o lugar do espanhol. Tenta Raikkonen, mas precisa esperar o que ele vai fazer em relação à Ferrari.

Outra porta que pode se abrir é na BMW Sauber, que ainda não decidiu se fica com Villeneuve. Mais uma estaria na Williams, que não parece disposta a segurar Mark Webber, piloto agenciado por Flavio Briatore.

Em meio ao burburinho, hoje sai o grid para o GP da França, 11.ª etapa do mundial, na escaldante Magny-Cours, que ontem teve temperaturas na casa dos 35ºC. A sessão de classificação começa às 9h de Brasília. Ontem, nos treinos livres, o piloto de testes da BMW Sauber, Robert Kubica, foi o mais rápido.

McLaren diz que, se precisar, chama Juan Pablo Montoya

Montoya já se foi, mas, se depender de Ron Dennis, não vai estrear na Nascar neste ano. "Ele é nosso contratado e ainda podemos optar por ele nas próximas corridas", disse o chefe da McLaren. "Além do mais, há conflitos de patrocinadores e não temos como liberá-lo para correr."

Na Nascar, o patrocínio da Chip Ganassi é da Texaco, concorrente da Mobil, que apóia o time inglês. O novo patrão de Montoya queria que ele já participasse de algumas provas da Busch Series, a segunda divisão da Nascar, a partir de agosto, para se adaptar.

Em Magny-Cours, quem anda é Pedro de la Rosa, que já disputou uma corrida pela McLaren no ano passado. Mas o espanhol também não sabe se vai continuar como titular. Dennis falou que a equipe pode escalar qualquer um de seus contratados, como Gary Paffett, seu piloto de testes, ou Lewis Hamilton, líder da GP2. "Gostaríamos que Pedro continuasse, mas ainda vamos decidir o que fazer", falou o dirigente. "Ainda não sabemos quem vai correr nas próximas etapas." (FG)