A procuradoria de Milão pediu, nesta quarta-feira, que o jogador brasileiro Mancini, ex-Inter de Milão, Roma e Milan, seja processado pela Justiça italiana após uma mulher ter acusado o agora meio-campista do Atlético-MG de ter sido violentada sexualmente pelo atleta.
O procurador Elio Ramondini disse que Mancini aproveitou o estado de embriaguez da mulher brasileira em questão para obrigá-la a ter relações com ele na madrugada de 8 para 9 de dezembro do ano passado. Ramondini afirmou que os dois se conheceram em uma festa organizada em Milão por Ronaldinho Gaúcho, ex-jogador do Milan e hoje do Flamengo.
Após a suspeita agressão sexual, a mulher de 30 anos foi atendida em um centro médico local e em seguida oficializou a acusação contra Mancini, que foi negociado em janeiro para o Atlético-MG. O jogador brasileiro negou as acusações e disse que a relação sexual que teve, na ocasião, ocorreu em comum acordo entre as partes. Já em uma entrevista concedida em fevereiro, ele afirmou estar sendo vítima de uma “farsa”.
Além do meio-campista, o procurador pediu também que seja submetido a processo judicial um amigo de Mancini, Geraldo Eugenio do Nascimento, de 56 anos, acusado de atrapalhar as investigações sobre o caso.
A procuradoria de Milão não informou se irá solicitar a presença de Mancini na Itália e também não disse qual será o seu próximo passo na investigação do caso.