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Procuradoria pede pena máxima e Guarani pode ficar sem o Brinco na Série B

A confusão protagonizada pela torcida bugrina e a Polícia Militar na final da Série C do Brasileiro, que teve o Boa como campeão, pode custar caro para o Guarani. A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD) denunciou o clube pela ação dos torcedores e pode impor uma punição de até 20 perdas de mando de campo.

O Guarani foi denunciado por não prevenir e reprimir desordens e lançamento de objetos no Estádio do Melão, em Varginha (MG). Assim, responderá ao artigo 213, por duas vezes, na forma do artigo 184, que pede o somatório das penas. Diante da ‘truculência apresentada’, a procuradoria pediu que seja aplicada a pena máxima de perda de mandos, ou seja, 20 jogos.

Se a punição se concretizar, o clube terá que jogar todas as partidas da Série B do Campeonato Brasileiro do ano que vem com os portões fechados ou em um estádio a 100 quilômetros da cidade de Campinas. A perda de mando também vai causar um prejuízo financeiro para o clube, que investiu na reforma do tobogã, fechado desde 2013 e reinaugurado no jogo de ida da final.

As confusões protagonizadas por torcedores do Guarani são recorrentes. Nas quartas de final, quando o time conseguiu o acesso, torcedores invadiram o gramado e um deles agrediu o jogador Diogo, do ASA de Arapiraca. Por isso, o clube já havia sido condenado com a perda de um mando de campo, que teria de ser cumprida na Série C, mas a diretoria recorreu e adiou o cumprimento da pena.

No início da Série C deste ano, o time bugrino fez os primeiros dois jogos com os portões fechados. Isso porque na terceira divisão de 2015, a torcida se envolveu em uma confusão com a Portuguesa, que teve seus dirigentes recebidos de maneira hostil no Brinco de Ouro e o ônibus de sua delegação apedrejado. Além disso, o clube da capital acusou o Guarani de não fornecer a infraestrutura necessária para o time, deixando-os sem água e energia nos vestiários.

O Boa Esporte também não escapou das denuncias. O clube vai responder pelas ações do gandula Talysson, julgado por ato ‘desleal ou hostil’. Além disso, responderá por deixar de manter o estádio com infraestrutura necessária para garantir a segurança para sua realização e pelas desordens e lançamentos de objetos. Além de perder mando, fica sujeito a multa de até R$ 100 mil.

A Procuradoria também solicitou a interdição do Estádio do Melão Melão, “até que se comprove, efetivamente, condições de segurança a integridade física dos torcedores e demais participantes para a realização de partidas de futebol”. Responsável por fiscalizar o quadro de gandula, a Federação Mineira também foi denunciada.

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