Quando venceu o último jogo no Brasileirão (o Bahia, fora de casa, por 1×0) o Palmeiras alcançava os 39 pontos e ocupava a 13ª colocação. Condição, naquele momento, que extinguia da cabeça do torcedor a palavra “rebaixamento”. Não pelo triunfo contra um adversário direto na luta contra a Série B faltando seis rodadas para o fim. Mas porque Dorival Jr vinha desenvolvendo um bom trabalho de recuperação e o time estava prestes a voltar pra casa. Eram motivos para confiar no que estaria por vir.
Mas a maldição do centenário, que assombra muitos clubes com o passar dos anos, resolveu agir também no Palmeiras. Não precisa nem entender de futebol para saber que a campanha do time neste Brasileirão é horrorosa. Os números falam isso. Em 37 jogos, foram apenas 11 vitórias. O time tem a pior defesa, com 58 gols sofridos, e mesmo com o vice artilheiro (Henrique, com 15 gols) tem o quarto pior ataque. Pra fechar, perdeu os últimos cinco jogos.
Dá pra imaginar o tamanho do abacaxi que Dorival Júnior terá que descascar na última rodada. Por sorte, o Atlético não almeja mais nada. Tecnicamente há pouco a se fazer, mas psicologicamente serão dias de muita conversa e reflexão. “É uma situação muito mais emocional. Taticamente, o Palmeiras não tem dificuldades. Emocionalmente estamos sentido um pouco. Temos jogadores bem jovens. Isso tem um peso significativo. Emocionalmente, você se desequilibra um pouco”, falou ao GloboEsporte.com.