Com o título da temporada já decidido, os fãs de automobilismo podem apostar na chuva para ter um GP do Brasil de Fórmula 1 emocionante neste fim de semana, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. De acordo com a previsão, é alta a chance de ter mau tempo tanto no treino classificatório, na tarde de sábado, quanto na corrida, na tarde de domingo.

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Segundo a Climatempo, a maior probabilidade de chuva está reservada justamente para a prova de domingo, com largada marcada para as 15h10. Há chance de 80% de precipitação, com umidade de até 93%. No sábado, a possibilidade é de 60%, provável umidade de até 96%, também no período da tarde. O treino que define o grid de largada começará às 15 horas.

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Na sexta-feira, quando os carros vão para a pista de São Paulo para os dois primeiros treinos livres, a expectativa também é de chuva, com chance de 80%. Deve ser o dia com temperatura mais baixa no fim de semana: 16 graus. A variação no clima pode dar trabalho extra aos pilotos e às equipes, que terão mais dificuldade para encontrar o melhor acerto para os carros, seja no tempo seco ou seja na chuva.

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A principal preocupação será com a estratégia dos pneus. Para este GP, a Pirelli colocou à disposição dos times os compostos médios, macios e supermacios, a mesma escolha do ano passado. Mas, como os pneus deste ano estão mais macios do que na temporada passada, os pilotos terão compostos mais leves. Ou seja, com maior facilidade para se desgastarem.

“Não esperamos nada muito diferente do que já vimos no Brasil nos últimos anos. A única novidade é que estamos trazendo uma nomeação um degrau mais macia. Os atuais médios e macios são equivalentes, respectivamente, aos macios e supermacios do ano passado. Já o supermacio deste ano, o pneu mais macio que selecionamos para este fim de semana, é similar ao ultramacio de 2017, que não veio para o Brasil na ocasião. Assim, esse pneu está efetivamente fazendo sua estreia em Interlagos”, explica Mario Isola, gerente esportivo da Pirelli.

O dirigente da fornecedora de pneus da F-1 confirma que a preocupação será mesmo a degradação dos pneus, principalmente se a temperatura ficar mais elevada. “Lidar com o tráfego e correr fora da linha são sempre importante aspectos para administrar a corrida no Brasil. Devido às altas cargas de energia gerada pelas curvas velozes e a temperatura possivelmente alta, a degradação será outro fator para ser levado em conta, apesar de não esperarmos que ela seja excessiva em circunstâncias normais.”

O primeiro treino livre do GP do Brasil está marcado para as 11 horas desta sexta-feira. Às 15 horas do mesmo dia, os pilotos vão para a pista para a realização da segunda sessão livre.