Com 1.737 nadadores inscritos, incluindo os mais famosos como Michael Phelps, Ryan Lochte, Katie Ledecky e Missy Franklin, começa neste domingo em Omaha, no estado do Nebraska, a seletiva olímpica da natação dos Estados Unidos. Em jogo está a disputa por 76 vagas para as provas individuais e de revezamentos nos Jogos do Rio, sendo que a delegação tem de ter um limite de 52 pessoas.

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Para Frank Busch, diretor da seleção de natação dos Estados Unidos, o grupo está preparado para brilhar no Brasil. “Existe uma grande expectativa para a nossa seletiva olímpica. Todos os ingressos estão esgotados e isso cria o ambiente perfeito para que os atletas tenham sucesso. Teremos uma atmosfera incrível e de grande pressão”, avisou.

Foram vendidos mais de 200 mil ingressos para as disputas que vão deste domingo até o próximo domingo, com finais todos os dias começando às 20h45 (horário de Brasília). “Estamos otimistas para ver alguns dos nadadores mais rápidos em Omaha e isso nos ajudará a colocar a melhor equipe para ter sucesso na Olimpíada. Todo atleta sabe que essa é a única chance para se garantir na nossa equipe olímpica”, explicou Busch.

Nos Estados Unidos, ninguém acredita na ausência de Phelps na Olimpíada, assim como ocorreu no Brasil com Cesar Cielo, que não se classificou. Para Alex Pussieldi, comentarista e ex-treinador de natação, o recordista de medalhas estará no Rio. “O Phelps não corre risco de ficar fora. Há uma grande diferença entre ele e Cielo. Ele vem de duas temporadas consecutivas onde foi o melhor do mundo”, lembrou.

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Pussieldi cita as provas de 100 metros borboleta e 200 metros medley, em 2014, e 100 metros e 200 metros borboleta em 2015 como exemplos. “Ou seja, o retrospecto está a seu favor. Mesmo assim, o Phelps precisa nadar com inteligência pois, aos 30 anos, seria loucura colocar esforço máximo em todas as suas provas, ainda mais com eliminatórias, semifinais e finais”.

Além de Phelps, que tem tudo para chegar à sua quinta edição dos Jogos, o especialista cita dois outros grandes nomes nessa seletiva. “A Ledecky é a medalha mais certa. Ela vai nadar todas as provas de livre, dos 50 aos 800 metros e ainda os 400 metros medley. E a Natalie Coughlin está a caminho da quarta Olimpíada. Se ganhar uma medalha no Rio, ela passa a ser, de forma isolada, a atleta americana maior medalhista da história”.

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Outro nome que é bom ficar de olho é o velocista Caeleb Dressel, que quebrou todos os recordes das 50 e 100 jardas livre que já foram de Cesar Cielo. “É jovem, tem 19 anos e vem de um programa de grande tradição, a Universidade da Flórida”, completou Alex Pussieldi.