A derrota para o Cruzeiro por 1 a 0, neste domingo, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, aumentou a pressão sobre o técnico Jair Ventura no Santos. O time da Vila Belmiro ocupa a 16.ª posição, uma fora da zona do rebaixamento, com um jogo a menos a realizar (contra o Vasco, em data a ser definida pela CBF).
Apesar da má campanha, um aproveitamento de pontos de 33% no Brasileirão, e da pressão da torcida por vitórias, o treinador acredita que a continuidade do trabalho é o melhor a ser feito neste momento de turbulência.
Jair Ventura lembrou que, no ano passado, o Santos teve três treinadores (Dorival Júnior, Levir Culpi e Elano) e, ainda assim, não conquistou títulos. E que os times que possuem treinadores com mais tempo no cargo têm apresentado os melhores resultados.
“As vaias são naturais. Os protestos sem agressão têm de acontecer mesmo. Ano passado o Santos teve três treinadores. Será que é o ideal? Os bons times no Brasil são os que estão com técnico há mais tempo no cargo, Grêmio, Cruzeiro”, afirmou em entrevista coletiva após o jogo.
Após a partida, o vice-presidente do Santos, Orlando Rollo, garantiu a permanência de Jair Ventura no cargo. O presidente do clube, José Carlos Peres, partiu para a Europa, onde atuará como um dos três chefes da delegação brasileira na Copa do Mundo da Rússia. “Jair segue no cargo”, afirmou Rollo, em rápido contato com os jornalistas após a derrota no Pacaembu.