O empate por 1 x 1 contra o Fluminense, sábado passado, colocou o Atlético na seguinte situação: vai precisar conquistar 61% dos 36 pontos que ainda estão em disputa, se quiser escapar da degola. Para piorar, o Rubro-Negro tem pela frente uma sequência complicada de jogos para conquistar os 22 pontos que podem lhe assegurar fugir do rebaixamento.
Nos últimos 12 jogos da primeira etapa do Brasileirão, o Atlético conquistou 17 pontos. A fase, sob o comando do técnico Renato Gaúcho, foi marcada por uma série de sete jogos sem derrotas, mas demasiadamente influenciada por empates. Foram quatro igualdades no placar e três vitórias.
Agora, nesta fase final, serão seis jogos em casa e seis como visitante. Mesmo que na Arena da Baixada o time resgate sua força, será nas partidas como visitante que o Furacão precisará melhorar o rendimento para atingir o objetivo de somar mais 22 pontos. Até agora, de 39 pontos disputados fora, o Atlético ganhou apenas 8 (20,5% de aproveitamento).
Estado psicológico
Além de se preocupar com o rendimento do time em campo, o técnico Antônio Lopes começa a ficar em alerta com o estado emocional dos jogadores. E são os jogos em casa que preocupam ainda mais o treinador. “A parte psicologia sempre está abalada, isso é normal no futebol. Todo mundo sabe que uma equipe que joga sob pressão, precisando do resultado em casa, está sempre pressionada e isso influencia na parte psicológica”, avalia Lopes, que passa a acumular os cargos de técnico, “psicólogo” e matemático no Atlético.