O presidente Aquilino Romani não jogou a toalha. Mesmo diante das probabilidades indicarem o contrário, o dirigente se apega ao equilíbrio da Série B como forma de seguir sonhando. “Temos condições de vencer quatro, cinco jogos seguidos. Aí, tudo muda”, disparou o dirigente. O problema é que em momento algum, nesta Série B, o Paraná conseguiu tal feito.
Depois de fracassar na tentativa de trazer Netinho – o jogador preferiu seguir no Atlético, mesmo sem jogar – o Paraná ainda trabalha no sentido de reforçar seu grupo. “Só que não adianta trazer por trazer. Se for pra contratar, tem que trazer jogador que venha para resolver o problema, não apenas para compor o grupo”, analisou. Nos bastidores, o clube tenta encontrar pelo menos um meia, um atacante de área e um lateral esquerdo, mas até o momento sem sucesso.
O jogo de ontem comprovou a carência que o Tricolor apresenta na sua ala esquerda. Depois da saída de Gilson, o clube tentou com Kim. O jogador sentiu a falta de ritmo de jogo e ontem deu lugar a Diego Correa. Improvisando, o zagueiro teve um desempenho abaixo da crítica.
O Paraná fechou o turno com pelo menos seis pontos de defasagem em relação ao plano inicial da comissão técnica. Mesmo assim, Romani aproveitou para confirmar apoio à comissão técnica. “Todos vêm trabalhando muito. Estamos pecando em detalhes, mas vamos mudar essa história”, disse o presidente paranista. O jogo em Ipatinga é mais uma cartada do Tricolor para dar um fim ao jejum de vitórias fora de casa neste Brasileiro da Série B.
