Presidente santista promete projeto para segurar craques

Um dia depois de o Santos conquistar o inédito título da Copa do Brasil, o presidente do clube, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, prometeu anunciar um projeto para segurar os principais jogadores do elenco do clube, em uma iniciativa que tem como principal prioridade a manutenção de Paulo Henrique Ganso e Neymar.

Em entrevista para a ESPN Brasil, o dirigente garantiu que recusou propostas pelas duas maiores estrelas da nova geração santista. “Não aceitei a proposta do Lyon pelo Ganso e não aceitei outras propostas pelo Neymar. O Santos não tem interesse em negociar nenhum dos dois. Estamos para apresentar um projeto para a permanência dos dois no clube”, afirmou Luís Álvaro, acrescentando que o Santos criou um fundo de investimento com moldes inéditos no futebol brasileiro.

O presidente do Santos ainda garantiu que não pretende dividir os direitos dos jogadores do elenco com outros responsáveis, já que tem o objetivo de fortalecer o vínculo dos mesmos com o clube. “Queremos atrair investidores não especulativos… A filosofia do Santos hoje é de que não achamos correto ficar fatiando jogador. Muitas vezes se dava porcentagem a terceiros por falta de dinheiro em caixa, e se fazia isso por falta de governança na administração do clube”, enfatizou, para depois filosofar: “O “Santos não distribui dividendos, o Santos coleciona títulos”.

Já ao falar mais especificamente sobre a situação atual do elenco, que poderá contar com a saída de alguns jogadores e a chegada de outros, o dirigente afirmou que pretende fazer todos os atletas cumprirem os seus contratos “até o fim”. “Da nossa parte, não temos interesse nenhum em negociar os direitos de nenhum jogador”, ressaltou.

ANDRÉ – Luís Álvaro ainda comentou nesta quinta-feira sobre a saída do atacante André, que se despediu do Santos na partida contra o Vitória, na última quarta-feira, em Salvador, onde o time se sagrou campeão da Copa do Brasil. O jogador deixou o clube para defender o Dínamo de Kiev, da Ucrânia.

O dirigente afirmou que a permanência de André se tornou impossível por causa do próprio desejo do jogador de sair e pelo fato de o contrato do mesmo ser antigo, firmado antes do início da sua gestão do Santos, o que facilitou a transferência para a equipe ucraniana.

“O André tem 19 anos, saiu do anonimato muito rapidamente e é de uma família humilde. O dinheiro que ofereceram para ele mexeu com a cabeça dele e ele entendeu que era uma desafio profissional. E ele entendeu que seria uma oportunidade que iria dar tranquilidade para a família dele”, justificou.

“Era um contrato desfavorável para nós, um contrato antigo, antes dessa fase de glória, e nós respeitamos essa decisão dele”, reforçou.

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