Sem rodeios, o presidente Aurival Correia mantém sua palavra e assegura a permanência do técnico Wagner Velloso para a disputa da Série B. “Não é a nossa maior preocupação. Hoje, o foco é montar um time competitivo”, avisou.

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O comandante do Paraná Clube mostrou firmeza e com jogo de cintura driblou as muitas indagações sobre os boatos em torno de outro Vágner, o Benazzi. “É um grande nome, mas fora dos nossos padrões atuais”, anunciou, mostrando que acima de tudo o Tricolor manterá a sua política de austeridade financeira.

“Falamos com o Benazzi lá atrás, antes de trazermos o Velloso”, explicou Correia. “E sua pedida foi proibitiva para o nosso momento. Considero-o um treinador apenas para quem pode bancar uma comissão de primeira linha.”

O custo total da comissão técnica de Benazzi giraria em torno de R$ 110 mil. Velloso veio por aproximadamente 10% deste valor, segundo especulações. “Não podemos pensar em gastar todas as fichas num técnico e não oferecer um material humano de qualidade”, emendou o presidente tricolor.

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Já o vice de futebol, Márcio Villela, prefere não afirmar categoricamente que Wagner Velloso comandará o Paraná na Série B. “Estamos num processo de avaliação interna, que envolve todo o departamento de futebol. Isso abrange jogadores e comissão técnica”, disse o dirigente.

Num ponto, Correia e Villela concordam: o objetivo é a contratação de reforços. “Precisamos de um grupo competitivo. Este é o ponto principal, agora”, emendou o vice de futebol. Nas projeções, além dos quatro reforços que já foram apresentados, o Tricolor teria a necessidade de trazer mais oito ou nove jogadores.

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É nesse projeto que a diretoria – em parceria com a L.A. Sports – trabalha. “Temos algumas negociações bem avançadas e quem sabe até o fim de semana a gente consegue definir mais uns três ou quatro reforços”, disse Aurival Correia.

O presidente evita falar nomes ou posições, mas é certo que o clube precisa de caras novas em praticamente todos os setores. Porém, no momento, a preocupação maior é com a defesa, que se mostrou muito frágil ao longo do Paranaense.