Jair Cirino dos Santos assumiu a presidência do Coritiba depois de acirrada eleição, há dois anos, em que teve vantagem de apenas um voto sobre João Carlos Vialle, candidato simpático a Giovani Gionédis, a quem Cirino substituiu.
A candidatura foi uma surpresa para todos, inclusive para ele próprio, que, aceitando o desafio, colocou seu nome em confronto com Vialle e Domingos Moro.
Quando o clube passou às suas mãos, a dívida existente era de R$ 20 milhões, fruto, segundo Cirino, “de descaso com a administração”. Para manter a saúde das finanças coritibanas, Cirino buscou aprender com os erros cometidos nas gestões anteriores. “Fico feliz de entregar o clube em uma situação melhor do que quando eu o peguei”, declarou o presidente.
Para Cirino, mesmo o Coritiba não conquistando nenhum título no ano do seu centenário, os motivos para comemorações não são pequenos. “O Coritiba é um clube vitorioso desde o nascimento e isso explica o fenômeno que representa essa marca”, afirmou o dirigente. Em sua visão, o fato de o Coxa não sagrar-se campeão não retira o orgulho de vestir “verde e branco”.