O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, tentou justificar nesta quarta-feira o aumento dos ingressos para a decisão do Campeonato Paulista contra o Corinthians – a partida de ida está marcada para este domingo, às 16 horas, no estádio do Morumbi. Em coletiva realizada na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), na capital, ele tentou amenizar as críticas feitas por torcedores por causa do tema.

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“É uma realidade que não tem como escapar. Está compatível com a grandeza do evento. Não é oportunista. Temos colocado preços sempre favoráveis. Agora é um momento maior. O preço tem relação com a importância da disputa de um título. Por isso a readequação, organizada pela importância do evento”, explicou.

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O São Paulo abriu a venda de ingressos para os sócios torcedores na última terça-feira. Os preços mais do que dobraram em relação às fases anteriores. Para a final, a entrada mais em conta custa R$ 50 (meia entrada), mas há também bilhetes que custam R$ 440.

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O clube divulgou nesta quarta-feira a primeira parcial – já foram comercializados 13.400 ingressos. A arquibancada Laranja, o setor mais em conta, com R$ 100 o valor da inteira, está esgotada. Os sócios torcedores também já adquiriram metade dos ingressos para arquibancada Azul e Amarela. O público geral poderá comprar a partir desta quinta.

Leco também comentou sobre a volta por cima do São Paulo no Paulistão e de que maneira o bom momento do futebol contribui para sua gestão – ele tem ainda dois anos de mandato. “Não tenho notícia sobre muita gente pedindo minha renúncia. São movimentos esparsos que aconteceram nos momentos negativos”, disse.

“O futebol determina uma avaliação da gestão: se ele está bem, a gestão está bem. A gestão não teve problemas, foi sempre muito correta, muito proveitosa. Faltava o futebol. E o futebol tem subido degraus que credenciam o São Paulo a disputar com outro gigante do futebol paulista a possibilidade de conquistar esse título. Com o avanço do futebol, a gestão deixará de ser criticada e colocada em termos negativos, porque não é justo”, emendou.