O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, garantiu, durante cerimônia de homenagem à conquista da Copa do Mundo de 1958, no Salão Nobre do Morumbi, que o técnico Muricy Ramalho fica na equipe, apesar da proposta de um time do Catar. O Al-Saad teria oferecido R$ 5 milhões por ano ao treinador.
"Eu nem sabia disso (proposta por Muricy), e vi apenas pelos jornais. Mas quero afirmar que o Muricy não vai sair do São Paulo. Primeiro porque não queremos; segundo porque é um cara sério; terceiro porque é um cara inteligente, e quarto porque a diretoria é inteligente", disse, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
O dirigente são-paulino aproveitou para indicar Muricy para a seleção brasileira. "É um técnico que um dia deverá servir a seleção brasileira, porque jogou muito futebol, é da área, jogou no exterior, tem aquele conhecimento do futebol do mundo, ainda é jovem, dirige um grande time. Ele tem todos os gabaritos para assumir a seleção".
Apesar de dizer que Muricy Ramalho não sai, Juvenal confessou que seria interessante ver o treinador de sua equipe no comando da seleção brasileira. "Eu acho que a gente liberaria apenas se ele fosse técnico da seleção brasileira e faria isso juntamente com o cargo no São Paulo", afirmou.
Ao ser perguntado sobre as possíveis vindas dos argentinos D’Alessandro, do San Lorenzo, e Pablo Aimar, do Zaragoza, Juvenal negou qualquer acerto. "É muito falado (interesse nos jogadores), e eu cheguei a pensar na possibilidade, mas não acredito que venha ninguém".