Presidente do Real Brasil diz que tem olho gordo no Pinheirão

Depois da confusão envolvendo jogadores do Real Brasil, nem a Federação Paranaense de Futebol (FPF) quer mais o time de Aurélio Almeida no Pinheirão. O Real alugou até dezembro os alojamentos e dois campos auxiliares do estádio, mas seus dirigentes ameaçaram abandoná-lo depois que alguns atletas denunciaram falta de condições básicas de estrutura. ?Temos um contrato verbal com o clube. Mas se saírem, nem vamos cobrar o aluguel do final do contrato. É até melhor, porque os clubes do interior ficam impedidos de usar os alojamentos?, disse o superintendente da FPF, Laércio Polanski.

Aurélio de Almeida disse se sentir incomodado no Pinheirão. ?Tem muito ciúme, gente pensando que teremos privilégios porque usamos o estádio. Mas nossa relação com a federação é só comercial?, falou o polêmico dirigente, que também reclama das constantes quedas de energia elétrica no estádio. Aurélio diz que vai levar os jogadores a um centro de treinamento que o Real constrói em São José dos Pinhais.

O dirigente não revela quantos jovens permanecem no ?projeto? do clube – sistema em que o jogador paga anuidade de R$ 6 mil em troca de alojamento, alimentação e uma possível transferência para outros clubes, até do exterior. Mas o êxodo foi grande depois das denúncias de precariedade na concentração. ?Quase a metade foi embora. A maioria voltou para São Paulo?, conta Joel Fortunato dos Santos, pai de um dos atletas.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo