Suspenso em nove meses pelas declarações agressivas contra o árbitro Carlos Eugênio Simon, Luiz Gonzaga Belluzzo admitiu nesta quinta-feira que a punição foi merecida. O presidente do Palmeiras, no entanto, afirmou que sua revolta após a derrota para o Fluminense, quando Simon invalidou gol legal de Obina, também foi um ato justo.
“Eu mereci a punição. Agora, com relação a minha revolta, não mudaria nada. Fiquei enfurecido no lance do gol, a gente precisava daquela vitória. Aquela entrevista eu dei com uma revolta muito profunda. Cometi um ato justo e a punição foi justa”, reconheceu Belluzzo ao Sportv. Sua única ressalva fica por conta do tempo de punição, considerado excessivo por ele. “Achei um pouco longa demais (a suspensão), mas ela foi justa”.
Sobre as polêmicas declarações contra Simon, Belluzzo diz que se arrepende apenas das ameaças físicas. “Eu não devia ter ameaçado o Simon, dito que daria uns tapas. Não posso me perdoar por isso”, lamentou.
O dirigente negou ainda que seja violento e garantiu que age movido pela paixão. “Não é que eu pratique a violência. É só a maneira de falar, de me expressar. Quando o Palmeiras está jogando, não consigo manter uma postura de indiferença. É impensável eu estar fazendo outra coisa, comprando carne por exemplo, quando o Palmeiras está em campo”, afirmou o dirigente, antes de completar com ironia. “As pessoas dizem que um presidente de clube não pode se revoltar. Então, vai ser presidente de um clube de críquete”.
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