O presidente do Olympiacos, Vanguelis Marinakis, e outros 27 executivos e ex-dirigentes esportivos enfrentarão julgamento sob acusações relacionadas à manipulação de resultados de jogos disputados pelo time da Grécia. A decisão foi tomada nesta quarta-feira por um painel de juízes. A data do julgamento ainda não foi definida.

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Marinakis, um proeminente investidor na área de comunicação, negou as acusações enquanto as denúncias criminais de fraude e chantagem feitas contra ele foram retiradas. “Minha inocência será estabelecida nos procedimentos judiciais que se seguirão”, disse o presidente em um comunicado oficial.

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O dirigente anunciou que se afastará do cargo de presidente até que seja inocentado pela corte e nomeou o vice-presidente Yiannis Moralis para substituí-lo enquanto isso.

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Os outros réus – todos acusados por crimes similares – incluem acionistas e dirigentes de diversos clubes gregos, além de ex-árbitros e funcionários da Federação Grega de Futebol.

As acusações são referentes a partidas disputadas entre os anos de 2012 e 2015, informaram oficiais da corte. Acusações criminais de manipulação de resultados, oficialmente chamadas de “influência ilícita de resultados de eventos esportivos”, acarretam em pena máxima de 10 anos de prisão.

Os outros acusados incluem funcionários e investidores do Atromitos, Levadiakos e Veroia. A previsão é de que o julgamento seja realizado na metade de 2018.

O futebol profissional grego foi por muito tempo relacionado à violência de torcidas e às acusações de corrupção, com funcionários de clubes rivais questionando abertamente as decisões de arbitragem consideradas chave para manipular resultados. O atual governo do país suspendeu partidas da liga diversas vezes por causa da violência e de ataques contra dirigentes esportivos.