O Flamengo entrou na briga para ter o técnico Luiz Felipe Scolari. Desejado pelo Palmeiras, o treinador campeão do mundo em 2002 foi sondado pela presidente Patrícia Amorim nesta terça-feira.

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Segundo o assessor de Felipão, Acaz Fellegger, o treinador se irritou com o vazamento da informação, mas confirmou ter sido procurado em Lisboa por dois dirigentes do Flamengo – Hélio Ferraz e Carlos Peixoto -, que fizeram uma boa proposta de trabalho – com contrato longo, possivelmente até 2012, fim do mandato da Patrícia Amorim.

Ainda de acordo com assessor, Felipão respondeu – assim como fez com a diretoria do Palmeiras – que só daria uma posição oficial após a Copa da África por causa de questões familiares. Seu filho mais novo, Fabrício, acaba de ingressar na faculdade, em Portugal, e a mulher do treinador, Olga, gostaria de continuar na Europa.

Patrícia Amorim confirmou o interesse, mas negou que a negociação esteja próxima. “Ter interesse é uma coisa. Daí a fechar um contrato, um acerto, é diferente. Temos o pensamento de contar sempre com os melhores e o Felipão está nesse nível. É uma grande figura e existiu uma conversa, sim. Era um flerte, que ficou mais próximo, mas até sair um casamento demora”, explicou.

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Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Felipão disse que, se voltar ao Brasil, tem o compromisso de com um dirigente de um grande time do País. Essa prioridade seria do Palmeiras. Segundo os dirigentes do Flamengo, Hélio Ferraz e Carlos Peixoto, o clube paulista teria praticamente fechado com o técnico.

Distante da disputa entre Palmeiras e Flamengo, Felipão vai passar um mês na África do Sul, onde será comentarista da Copa do Mundo em um emissora de televisão local. Para tanto, o treinador rescindiu contrato com o Bunyodkor, do Usbequistão, no mês passado.

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