Depois de décadas marcadas por sonhos, gozações de adversários e pela alegria da indústria de maquetes, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, anuncia aquilo que todo corintiano sempre quis ouvir. “O estádio vai sair e vou anunciá-lo oficialmente em setembro, quando o clube completa 100 anos (o aniversário é no dia 1º de setembro)”, afirmou o dirigente, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. E ele vai mais longe. “A obra deve começar, no máximo, no início de janeiro de 2011. Acreditamos que em dois anos e meio tudo estará pronto.”

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Andrés Sanchez tem quatro projetos sobre sua mesa. Seu favorito (e de toda a diretoria corintiana) é o de Itaquera, que, segundo ele, sofrerá os últimos ajustes nos próximos dias. “Eu diria que a decisão de construir em Itaquera está em 80%”, avaliou o presidente. “Vamos ver detalhes e devemos conclui-lo até 10 de setembro.”

Ao bater o martelo em relação à construção da sonhada arena, Andrés Sanchez assumiu importante papel na novela que se transformou a participação de São Paulo na Copa do Mundo de 2014. O próprio dirigente admite isso. “É o seguinte. Se a Fifa me der R$ 300 milhões, R$ 30 milhões por mês, ou me arrumar quem me dê esse dinheiro, eu faço o estádio para a abertura da Copa. Faço tudo do jeitinho que eles querem. E olha só, dá tempo de construir para a Copa das Confederações (em 2013)”, detalhou. “Nosso estádio estará à disposição.”

Entusiasmado com a concretização do projeto mais antigo da história corintiana, Andrés Sanchez revelou outros objetivos nada modestos. “Em cinco, seis anos, o Corinthians terá a maior torcida do Brasil e será reconhecido como um dos maiores, senão o maior, clube do mundo”, prometeu o presidente.

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