Um dia depois de prometer que a Olimpíada de Inverno de Sochi, no próximo ano, na Rússia, contará com “o mais duro programa antidoping que já tivemos nos Jogos Olímpicos”, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, fez um alerta nesta sexta-feira para evitar que casos de doping sejam deflagrados durante o evento, marcado para acontecer entre 7 e 23 de fevereiro, na Rússia.
Ao discursar durante assembleia geral dos comitês olímpicos europeus, o dirigente clamou aos representantes de entidades do Velho Continente: “Por favor, falem com suas agências nacionais antidoping. Falem com o seus governos. Falem como suas federações nacionais. E realizem testes antes da competição e certifiquem-se de que vocês poderão se orgulhar de sua equipe no final”.
Bach também acrescentou que “você pode ganhar quantas medalhas quiser”, mas com um caso de doping “a imagem de (toda) sua equipe é contaminada… Por isso, é de seu interesse chegar a Sochi com seus atletas limpos”.
O presidente do COI disse que o número global de testes antidoping para os Jogos de Inverno de 2014 será 40% maior do que os realizados para a edição anterior da competição, realizada em Vancouver, no Canadá, em 2010.
Na última quinta-feira, ao falar sobre o controle antidoping que será realizado em Sochi, Bach destacou que “tanto no que diz respeito à quantidade, bem como à qualidade” os exames serão os mais severos e eficientes já vistos na história dos Jogos Olímpicos.