Depois de mais de duas horas de reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse estar “otimista” e “totalmente confiante” com a organização dos Jogos de 2016. Bach elogiou o “compromisso” da presidente Dilma de transformar o evento, a partir do final da Copa, como “prioridade máxima” e afirmou que acredita que, “em dois anos, a partir de agora, teremos excelentes Jogos no Rio de Janeiro porque nós estamos vendo o grande progresso que está sendo feito na preparação deles”.

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Thomas Bach não quis repetir as críticas feitas anteriormente pelo vice-presidente do COI, o australiano John Coates, que reclamou dos atrasos das obras para os jogos, e chegou a dizer que o Rio de Janeiro vivia uma “situação crítica”, com os piores preparativos que ele já viu em seus quase 40 anos de carreira. O presidente do COI, ao contrário, só fez elogios à organização do evento e aos cumprimentos do prazos. E acrescentou: “temos certeza que a Olimpíada vai mandar a mensagem de um Brasil que combina paixão e eficiência, que combina paixão e entusiasmo pelo esporte”.

Depois de ressaltar que não veio se encontrar com a presidente Dilma Rousseff para “cobrar nada”, o presidente do COI declarou que “não há razão para solicitar nada nesse encontro de hoje porque houve muito avanço e fomos assegurados do compromisso de cumprimento das metas”. Thomas Bach disse que está vendo o “grande progresso” que está sendo feito na preparação dos Jogos Olímpicos e do quanto ficou “satisfeito” após as visitas realizada nos últimos dias.

“Tivemos a oportunidade de visitar algumas das obras de infraestrutura, especialmente a Vila Olímpica, que é o coração dos Jogos e vimos que esta Vila Olímpica é realmente fantástica, é um sucesso”, acentuou Bach. “O Brasil e os brasileiros podem se orgulhar do que conseguiram com esta organização da Copa do Mundo, que está sendo elogiada em todo o mundo”, emendou.

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, após reiterar que a prioridade do governo brasileiro, finalizada a Copa, será a preparação da Olimpíada, citou que 60% das obras já estão concluídas e os 40% restantes “ficarão prontos a tempo para fazer a grande Olimpíada no Brasil”. Ele insistiu que o governo “tem todas as condições de entregar as obras para a Olimpíada” e que “não há óbice” nenhum no repasse de recursos para a realização dos empreendimentos.

Na entrevista, Thomas Bach fez questão de ressaltar o que chamou de “grande legado dos Jogos” para o País, se referindo a projetos de apoio em educação e infraestrutura. Ele citou ainda que dezenas de milhares de empregos já estão sendo criados pela realização dos Jogos.

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Alemão, Thomas Bach foi comedido ao falar de sua torcida pelo jogo da Alemanha com a Argentina, no domingo. Ele disse que está na torcida, e que “o melhor vai vencer”.D