Guadalajara – O Chivas armou um esquema especial para que seus jogadores, que estão com a Seleção do México na Copa das Confederações, na Alemanha, possam enfrentar o Atlético, amanhã à noite, em Guadalajara, pela semifinal da Libertadores da América.
Hoje, o dia foi de tensão para o Chivas. Havia no ar a ameaça da Fifa de não liberar os atletas da seleção, que disputarão dois jogos em um intervalo inferior a 48 horas.
Jorge Vergara, dono do Chivas, disponibilizou seu jato particular (um Boeing 737) aos atletas que estão em Leipzig – e que hoje enfrentam a Alemanha, na disputa do terceiro lugar – para que retornem a Guadalajara assim que a partida terminar. Os goleiros Oswaldo Sánchez e Jesús Corona, o zagueiro Carlos Salcido, e os pontas Ramón Morales e Medina estão de malas prontas.
A Fifa, porém, advertiu o clube mexicano, no início da tarde, sobre o intervalo entre os jogos ser de menos de 48 horas, e que isso impossibilitaria que os atletas entrassem em campo pelo Chivas. O presidente Joseph Blatter parecia irredutível sobre a possibilidade de conceder aval ao clube. O motivo: no início da Copa das Confederações, Blatter ameaçou o Chivas com punição caso os atletas, que haviam sido liberados pela federação local para enfrentar o Boca Juniors, em Buenos Aires, não retornassem à seleção a tempo.
Na noite de ontem, porém, a federação mexicana confirmou que havia conseguido a liberação da Fifa para que os jogadores pudessem enfrentar a Alemanha e o Atlético. Se por um lado o entrevero com a Fifa está aparentemente resolvido, o técnico Benjamín Galindo não esconde a indignação com a Conmebol, que ainda não decidiu a punição a Bautista, expulso diante do Boca Juniors, nas quartas-de-final da Libertadores. A Conmebol julgará o caso só no fim de julho. Até lá, o atacante estará impedido de atuar.