O presidente do Bragantino, Marquinho Chedid, de 58 anos, foi vítima de um assalto, nesta tarde de quinta-feira, em São Paulo, e levou um tiro no pescoço. Apesar do grande susto, ele está no Hospital Samaritano, em Higienópolis, e não corre risco de morte.

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O assalto aconteceu por volta das 16 horas, perto da Avenida Sumaré, na Zona Oeste. O dirigente trafegava em seu carro ao lado da namorada, quando parou num semáforo. Em seguida, foi abordado por dois elementos montados numa motocicleta.

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Chedid teria levantado as mãos e quando entregava a carteira a um dos elementos, acabou sendo alvejado. Ele foi socorrido pela companheira, que pediu ajuda de pessoas que passavam pelo local. Encaminhado ao Hospital Samaritano, Chedid foi prontamente atendido.

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Os médicos verificaram que realmente a bala ficou alojada na parte lateral do pescoço, porém, não atingiu nenhum dos órgãos vitais. Ele sofreu uma cirurgia para a extração do projétil e depois foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Por sorte, não foi fatal. A bala rodou no pescoço e não atingiu nenhuma grande artéria, o que poderia ter um forte sangramento. Foi pura sorte” comentou o filho Luiz Arthur Abi Chedid, agora à noite. A previsão é de que ele fique de três a cinco dias na UTI até se recuperar e ser encaminhado a um quarto normal. Ele deve ficar hospitalizado, pelo menos, por 15 dias.

Chedid é empresário do ramo de transportes e também sempre esteve ligado à política e ao futebol. Este caminho foi herdado do pai Nabi Abi Chedid, já falecido, que foi presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) e vice-presidente da CBF.

Marquinho Chedid, como é mais conhecido, foi vereador em Campinas em dois mandatos e depois cumpriu outros dois mandatos de deputado federal em Brasília (DF). Não conseguiu a reeleição em 1988 e passou a se dedicar apenas ao Bragantino e aos negócios.