Em 16 de março, Guarani e Ponte Preta farão um campeonato à parte no Paulistão. Isso porque os dois rivais vão se enfrentar na data no Brinco de Ouro da Princesa. E as provocações já começaram. O presidente do time alvinegro, Sebastião Arcanjo, aproveitou a contratação do técnico João Brigatti para alfinetar o arquirrival.
“Ao contrário do que muitos afirmam, eu tive a oportunidade de acompanhar a trajetória do João aqui na Ponte. Não que ele faça apenas a turma lá de baixo tremer, eu sei que eles vão tremer com a chegada do João, já estão tremendo. Mas não estou entre aqueles que acham que o João seja apenas um motivador. Se pensasse assim, ia recomendar livros de autoajuda para o nosso elenco. Fomos buscar pessoas que têm condição e já provaram isso”, afirmou o mandatário.
O dirigente também não escondeu que Guto Ferreira era a primeira opção para a vaga deixada por Gilson Kleina. “Nós consultamos alguns treinadores que estavam disponíveis. Isso não é demérito, foi um critério que consideramos”, justificou.
Como goleiro da Ponte Preta, João Brigatti disputou cinco dérbis contra o Guarani e, curiosamente, empatou todos. Como treinador, em 2018, empatou novamente, desta vez, por 0 a 0.
O técnico ainda tem um histórico de provocação. Em 2003, ainda como preparador de goleiros, estendeu a bandeira da Ponte no centro do gramado do Brinco de Ouro, gerando tumulto em que precisou ser protegido pela polícia.
Em 2018, quando era auxiliar de Dorival Junior, a Ponte venceu o Guarani por 3 a 2 e Brigatti saiu de campo batendo no símbolo do clube e apontando para a torcida adversária. Na ocasião, o presidente do clube bugrino, Palmeron Mendes Filho, considerou a atitude como “falta de respeito”.