Presidente da Império justifica confusão em Florianópolis

O presidente da Império Alviverde, Luiz Fernando Correa, o Papagaio, culpou ontem a torcida do Figueirense e ausência da Polícia Militar pelo conflito nas cercanias do Orlando Scarpellli.

Papagaio disse que vinha à frente da caravana alviverde, num carro de passeio. Na versão dele, o primeiro dos quatro ônibus contratados pela Império foi apedrejado ao passar perto da sede da Gaviões Alvinegros. ?Eram um 50, que estavam escondidos. Todo mundo desceu, senão os outros ônibus seriam atacados?, falou Papagaio.

O líder de torcida conta que voltou ao local do tumulto cinco minutos depois. ?A briga já estava incontrolável. Ainda consegui tirar o pessoal que estava lá?, afirma.

Alguns coxas-brancas tentaram invadir a sede da Gaviões Alvinegros, que tinha cerca de 20 pessoas no interior. Trancada por cadeado, a porta não cedeu. Mas alguns vândalos destruíram vários carros ao redor da sede. Imagens de cinegrafistas amadores mostram torcedores quebrando vidros de veículos com pedras e porretes e ?dançando? sobre os capôs. Alguns poucos policiais estavam por ali, mas a PM só agiu e prendeu dois suspeitos quando veio o reforço.

Papagaio disse que dois torcedores que vieram na excursão sofreram ferimentos e precisaram ser medicados. Um deles teve um corte na cabeça e ficou em Florianópolis. O presidente da Império não soube dizer o nome do torcedor, mas afirmou que ?não era grave?.

Papagaio nega que a torcida participou de um churrasco na sede de uma organizada do Avaí, parceira da Império, e também que o conflito tenha sido combinado previamente pela internet. ?Mas há uma animosidade antiga com a torcida do Figueirense?, admitiu.

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