O presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, aproveitou o Conselhor Arbitral do Paranaense 2017, realizado na última segunda-feira (26), para cutucar Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo doAtlético, por conta da Primeira Liga. Os dirigentes dos clubes participantes da elite estadual aproveitaram para debater a realização da Primeira Liga, que ocorrerá mais uma vez durante a disputa da competição local. Disputa que, para o ano que vem, contará ainda com o Paraná, além de Atlético e Coritiba.
“Na edição anterior (2016), da maneira como procederam, na mão de quem estava (Petraglia), como ditador e dono da verdade, a Federação não discutia e nem dava apoio”, comentou o dirigente, lembrando que o cartola do Furacão chegou a ser nomeado como um dos co-presidentes da Liga, mas deixou o posto em seguida.
O presidente da FPF garante que não vê problema na concorrência do Paranaense com a Primeira Liga. “Se agora vierem conversar, estamos de portas abertas para sentar na mesma mesa e falar no mesmo nível. Não tenho nada contra”.
Televisão
Outro assunto abordado foi a divisão das cotas de televisão. O contrato com a RPC termina neste ano e a FPF decidiu antecipar o debate. Em 2016, o acordo foi fechado em janeiro, pouco antes do início da disputa.
O Coxa e o Furacão faturaram R$ 2 milhões, enquanto o Tricolor recebeu R$ 900 mil – valor pouco maior que o do Tubarão. Na ocasião, a diretoria paranista ameaçou não assinar o contrato, reclamando uma oferta maior. No fim, acabou aceitando.
“Agora, a partir do ano que vem, o Londrina se iguala ao Paraná em qualquer situação. E ainda pode até estar na Série A, torcemos para que se mantenha no G4 e consiga o acesso. O maior problema disso tudo está nos valores entre os menores e os maiores. Coritiba e Atlético têm um destaque, aí vem Paraná e Londrina e depois o restante. É equacionar e chegar a um senso comum para que atenda o interesse de todos”, comentou Cury.