O presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC, na sigla em italiano), Carlo Tavecchio, renunciou ao cargo nesta segunda-feira, uma semana depois de a seleção nacional não conseguir a vaga para a Copa do Mundo de 2018. De acordo com conselheiros da entidade, uma nova eleição poderá ser realizada em 90 dias.

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Tavecchio, de 74 anos, que havia sido reeleito para quatro anos no cargo em março passado, vinha sofrendo grande pressão depois da desclassificação da Itália na repescagem europeia para o Mundial pela Suécia, considerado um desastre no país. O time italiano esteve presente em todas as Copas nos últimos 60 anos

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A renúncia do dirigente ocorreu após inúmeros pedidos de uma revisão completa do futebol italiano, desde as ligas amadoras até a principal divisão do país e das seleções nacionais nas mais diversas categorias. Em entrevista ao jornal “La Gazzetta Dello Sport”, Tavecchio chorou e colocou a culpa do fracasso no treinador Gian Piero Ventura, demitido por ele dois dias após a eliminação.

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A seleção italiana havia decepcionado na fase de grupos do qualificatório europeu para a Copa da Rússia ao obter somente o segundo lugar na chave, atrás da Espanha. A Itália amargou resultados ruins nas rodadas finais do torneio, como o empate em 1 a 1 diante da modesta Macedônia (em casa) e a derrota por 3 a 0 para a Espanha.

Antes disso, o time havia sido eliminado ainda na fase de grupos nas duas últimas edições do Mundial, no Brasil, em 2014, e na África do Sul, em 2010.