A eleição que confirmou o coronel Antônio Carlos Nunes como um dos vice-presidentes da entidade, realizada a portas fechadas no auditório da CBF, foi marcada por pelo menos uma manifestação contra o pleito. Ao ser chamado para votar, o presidente da federação baiana, Ednaldo Rodrigues, disse que era contra a assembleia por considerá-la “não-legal”. Depois disso, a comissão eleitoral – comandada pelo presidente da federação do Rio, Rubens Lopes – proibiu novas manifestações alegando “não haver previsão legal”.
Ednaldo Rodrigues foi um dos três presidentes de federação que se abstiveram de voto. “Mantive a coerência do que havia manifestado anteriormente. Nada contra ninguém, nada contra o Coronel Nunes, mas em decorrência de uma situação que eu coloquei, de que a convocação foi feita no dia 4, e o documento com a renúncia só foi divulgado dia 11”, comentou o dirigente.
Ele afirmou que “não é oposição nem rebelde”, mas sustentou que a eleição desta quarta-feira foi ilegal. “Me manifestar por conta de um processo eletivo que eu considero não-legal não é oposição. Aquilo que for importante para o futebol brasileiro, a Federação Bahiana de Futebol se posicionará a favor. Aquilo que não for tão seguro, vamos nos manifestar de forma contrária”, considerou.
“(Sou contra) por questões técnicas. Quando (a assembleia) foi convocada, e eu estou batendo nessa tecla, não havia o ato de renúncia (de José Maria Marin)”. Ele lembrou que a eleição chegou a ser suspensa por decisão liminar. “Pode acontecer de o mérito dessa discussão ainda ter desdobramentos.”