Se depender do presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça, a seleção masculina vai sentir saudades do jogo veloz do levantador Ricardinho no Sul-Americano do Chile, em setembro.
O dirigente afirmou que Bernardo Rezende tem carta branca para comandar a equipe e não vai interferir na polêmica que começou com a decisão do treinador de cortar Ricardinho às vésperas do Pan-Americano. Pelo menos, enquanto o time estiver ganhando. Com Ricardinho, e sob o comando de Bernardinho, desde 2001 o time ganhou 19 dos 23 títulos que disputou, incluindo os Jogos de Atenas, o Mundiais de 2002 e 2005 e sete títulos da Liga Mundial.
O dirigente disse que a CBV trabalha em regime de delegação de poderes e Bernardinho não responde a ele, mas ao diretor de Seleções, Paulo Márcio Nunes da Costa. Ary admite que a crise entre técnico e jogador ‘é péssima’ para a seleção.