Presidente atleticano reclama dos altos valores do futebol

Nesta semana, cresce a expectativa em torno de apresentações de reforços e novidades para o departamento de futebol do Atlético. O que se espera é que, antes de 2011 acabar, o presidente Mário Celso Petraglia dê um presente à torcida, que já anda impaciente.

O primeiro deles, espera-se, deve ser o diretor de futebol. Em seguida, a comissão técnica. “Como prometemos, estamos contratando os melhores profissionais do mercado para as áreas estratégicas e emblemáticas do CAP, logo teremos novidades!”, escreveu o dirgente, sem revelar nomes, mas sempre usando as redes sociais.

Porém, reforços para o elenco têm tirado o sono do presidente rubro-negro. Petraglia tem buscado jogadores, mas o mercado inflacionado incomoda o dirigente. Ele reclama sobre os salários e chegou a citar que o atacante Diego Tardelli teria pedido R$ 450 mil ao Grêmio, para exemplificar. “Sem nexo, sem base, sem razão os valores alcançaram patamares loucos para jogadores e comissão técnica, precisamos rever!”, afirmou, na véspera do Natal, via Twitter.

A indignação se estende aos treinadores. Segundo ele, o mercado tem valores surreais. “Tenho consciência que a inflação absurda dos custos do futebol têm culpados exclusivos, somos nós dirigentes…”, escreveu.

Daí, conclui-se que o nome de Paulo Roberto Falcão no Atlético não passou de mera especulação. O técnico teria pedido R$ 300 mil por mês ao dirigente, que na semana passada se deslocou de Curitiba a Porto Alegre. “Pela nossa experiência de vida nos negamos pagar os absurdos valores que treinadores brasileiros estão pedindo… loucura!”, admitiu Petraglia.

Por enquanto, o presidente atleticano tem conseguido fechar contratações apenas para a área administrativa do Atlético. O superintendente Dagoberto Santos deve ser apresentado nesta semana para ser o “gerentão” rubro-negro.

Em relação a jogadores, apenas um nome foi citado desde que assumiu o clube: o meio-campo Jadson, que não foi liberado pelo Shakhtar, da Ucrânia. Petraglia confirmou ter tentado a liberação do jogador por empréstimo, sobre o qual o Atlético tem 20% dos direitos econômicos, mas não houve acordo.

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