O presidente Aquilino Romani retornou ontem do Rio de Janeiro, após uma série de reuniões com empresários e possíveis investidores. O dirigente não deu maiores detalhes sobre as conversações, mas, além de um novo patrocínio master para a camisa tricolor, também estaria tratando de possíveis empreendimentos para as subsedes Tarumã e Boqueirão.
Um grupo que administra mais de 60 shopping centers ao redor do mundo teria interesse na utilização de uma das áreas. “Estamos atuando em várias frentes. Quero tornar o clube auto sustentável e todas as boas ideias e propostas estão em avaliação”, disse Romani.
Este projeto seria num esquema de comodato, sem que o clube precisasse abrir mão de nenhum imóvel. “Temos que viabilizar o clube. Hoje temos áreas muito mal exploradas, que não geram receitas”. Romani lembrou que essas reuniões não afetam, momentaneamente, o projeto da Arena Paratiba que envolveria a subsede Tarumã. “Trabalhamos em várias frentes e vamos buscar sempre a melhor negociação para o Paraná”.
Estas questões de maior porte, porém, não resolveriam o problema imediato do Tricolor. Por isso, o presidente também fez o seu apelo ao torcedor paranista, sustentado pelo bom momento do time. “Já tivemos um salto em relação ao sócio-torcedor, mas ainda é possível melhorar. E muito. Além disso, precisamos aumentar nossa receita nos jogos”.
Romani revelou que, desde o início da Série B, o faturamento do SemPRe Torcedor teve um crescimento superior a 50%. “Estamos próximos dos 3 mil. Mas, temos que chegar pelo menos aos 5 mil sócios”. Nas contas do presidente, o Paraná Clube precisa atingir um patamar de R$ 200 mil/mês com seu sócio-torcedor para seguir o ano sem maiores problemas.