A volta de Luiz Felipe Scolari ao Palmeiras, que anunciou a contratação do treinador no último domingo, irá propiciar o retorno de um dos profissionais mais conhecidos e de maior sucesso da história das comissões técnicas do clube: o preparador de goleiros Carlos Pracidelli, que trabalhou 14 anos na equipe em três passagens pelo Palestra Itália.
Com 13 títulos conquistados durante o seu período de trabalho no Palmeiras, Pracidelli comemorou nesta segunda-feira a sua volta. “Sinceramente, é uma emoção enorme, de arrepiar, esse retorno ao clube ao lado do Scolari. O Palmeiras é a minha verdadeira casa e eu devo tudo o que tenho na minha vida pessoal e profissional ao clube”, afirmou o preparador, em entrevista ao site oficial do clube.
Em sua primeira passagem pelo Palmeiras, Pracidelli trabalhou entre 1992 e 2002. Em seguida, prestou serviço ao time em 2003 e 2004, antes de ir para o São Caetano em 2005. Já em 2006, o preparador voltou ao Palestra Itália em 2006. Ele também executou a função no Santos em curto período de 2002, além de ter trabalhado, a partir de 2008, com o próprio Felipão no Chelsea, da Inglaterra, após receber um convite do técnico.
Aos 52 anos, Pracidelli é o principal “professor”, ao lado de Valdir Joaquim de Moraes, de goleiros como Marcos, um dos maiores ídolos da história palmeirense, além de outros como Diego Cavalieri e Bruno. Ao deixar o clube em 2008, após a conquista do Paulistão daquele ano, o preparador recebeu uma homenagem da diretoria do Palmeiras. Ele ganhou uma placa, entregue justamente por Marcos, Cavalieri e Bruno, em um reconhecimento pelo seu trabalho no clube.
“Eu, o Scolari e o Murtosa (auxiliar-técnico) estamos voltando com sede de trabalho e conquistas. Além disso, é gratificante retornar e poder trabalhar novamente com os goleiros que eu ajudei a revelar. Eu sabia que um dia isso iria acontecer e não vejo a hora de ajudar o Palmeiras com novos projetos e conquistas”, reforçou Pracidelli, que já começará a trabalhar no clube em junho, antes mesmo da chegada de Felipão, que assume a equipe apenas depois da disputa da Copa do Mundo.