O preparador de goleiros do Paraná Clube, Renato Secco, aprovou a decisão de Joseph Blater de abrir combate contra a “paradinha” em cobranças de pênaltis. “Não diria que a paradinha é uma trapaça. Acredito que ela mostra o medo que o batedor tem de errar o pênalti”, disparou Secco. “Os goleiros evoluíram muito. Também nesse fundamento. Muitos, são especialistas em defender penalidades máximas”.
Desde que as paradinhas ganharam destaque, algumas realmente acintosas, os goleiros também passaram a buscar uma forma de impedir esse tipo de artifício. “Não há uma técnica específica a ser trabalhada. Nós passamos apenas a estudar ainda mais os lances de todos os cobradores da Série B”, comentou Secco, citando o trabalho feito pelo auxiliar técnico Ageu, nesse sentido.
“Na verdade, tentamos apresentar já um diagnóstico sobre a forma de bater dos adversários, para que o goleiro saiba contra quais jogadores deverá evitar arriscar o canto”.
Para Renato Secco, a proibição seria bem vinda. “Pela ótica dos goleiros, isso seria muito bom. Acho até palhaçada quando a gente vê o goleiro estatelado no chão, sem chance de chegar na bola após as ameaçadinhas que viraram moda”, finalizou.