Vários jogadores da seleção alemã chegaram ao Brasil com problemas físicos, mas apenas um ainda não tem a presença confirmada na estreia do time na Copa, em Salvador, contra Portugal. Trata-se do goleiro Manuel Neuer, que sofreu uma lesão no ombro direito recentemente e está em fase final de recuperação física. Entretanto, segundo o preparador de goleiros da equipe, Andreas Köpke, o jogador do Bayern de Munique estará pronto para o embate quando a segunda-feira chegar.
No início da tarde desta quarta-feira, Neuer faria seu primeiro treino completo desde que chegou ao Brasil. Nos três dias iniciais de atividades no Campo Bahia, em Santa Cruz Cabrália, onde a Alemanha se prepara para o Mundial, ele realizaria apenas trabalhos leves para não forçar o ombro.
“Neuer está realmente muito bem. Propositalmente, nós não arriscamos muito com ele até agora. Tenho certeza de que ele estará pronto para a estreia”, disse Köpke.
Com a experiência de quem disputou três Copas do Mundo (1990, 1994 e 1998, sendo titular nesta última), Köpke está convencido de que vale a pena esperar por Neuer até o último minuto. Ele acredita que a bagagem de um jogador que foi o dono da posição no último Mundial, na África do Sul, não pode ser desprezada.
“Em comparação com Weidenfeller (o segundo goleiro da Alemanha na Copa), Neuer disputou mais partidas internacionais e, por isso, tem mais experiência. Além disso, ele nunca nos decepcionou”, afirmou o preparador de goleiros, que ressaltou a dedicação do jogador do Bayern ao trabalho de recuperação. “Ele não está se poupando de maneira nenhuma. Neuer não está dando 90% de seu esforço, está dando 100%.”
Pelo sim, pelo não, Köpke acha recomendável elevar o moral de Weidenfeller, que tem chance de jogar na segunda-feira, embora a mesma seja bem pequena. Segundo o ex-goleiro, o jogador do Borussia Dortmund é uma garantia de bom desempenho debaixo das traves. “Ele jogou os últimos amistosos e se saiu bem, confiamos nele”, falou Köpke. “Weidenfeller quer ser titular, evidentemente, mas ele sabe qual é a nossa maneira de pensar e a respeita. Ele não é o nosso 1A, mas é o 1B.”