Preparação da seleção vai começar com frio e chuva

Com previsão de frio e chuva, a cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio, vai receber nesta segunda-feira a seleção brasileira que tentará a partir de 12 de junho a conquista do sexto título mundial. Luiz Felipe Scolari e boa parte de seus auxiliares passaram o domingo na concentração e nesta segunda vão recepcionar para o almoço alguns craques como Neymar, Fred e o novo reforço do Paris Saint-Germain, o zagueiro David Luiz.

Dos 23 convocados no dia 7 de maio, apenas o lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, deve se atrasar um pouco. Isso porque decidiu no último sábado, em Lisboa, o título da Liga dos Campeões da Europa, em jogo contra o Atlético de Madrid. Os atletas devem se reunir às 10 horas nos aeroportos Santos Dumont e do Galeão, no Rio. Subirão a serra em dois ônibus, sob a segurança da Fifa e com o auxílio das Polícias Federal, Militar e Rodoviária e de agentes das Forças Armadas.

Teresópolis está parcialmente enfeitada com faixas, bandeiras e mensagens de boas vindas à equipe. Logo no portal de entrada da cidade há caricaturas de alguns atletas. Mas nem tudo é festa. Professores da rede estadual do Rio, em greve, prometem realizar manifestação nas proximidades da Granja Comary. O esquema de segurança no local já está reforçado.

Nesta segunda e terça os jogadores vão ser submetidos a uma bateria de exames clínicos e testes de avaliação física. Somente na quarta haverá treino com bola. Vai ser quando Felipão começará a montar o time para os amistosos do dia 3 contra o Panamá, em Goiânia, e do dia 6 contra a Sérvia, no Morumbi.

Ele já afirmou que pode poupar alguns atletas das duas partidas se não estiverem em boas condições físicas. Por isso, esses dois dias de testes devem ser fundamentais para a escalação da equipe no início de preparação para o Mundial. Jogadores como Paulinho, Jô e Oscar devem merecer cuidado especial nos trabalhos físicos.

A presença de público nos treinos na Granja Comary está proibida. Felipão quer evitar muita euforia e situações de oba-oba, como as ocorridas em Weggis, na Suíça, pouco antes da estreia do Brasil na Copa da Alemanha, em 2006. A seleção escolheu Teresópolis como sua casa antes e durante o Mundial. A programação traçada pela comissão técnica prevê que a equipe volte para a cidade depois de cada jogo no Mundial.

A concentração foi preparada para receber centenas de jornalistas, muitos deles estrangeiros. Uma tenda no terreno pode receber até 900 profissionais de imprensa – número aproximado dos credenciados para acompanhar os treinos da seleção em Teresópolis.

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