A diretoria do Corinthians deve se reuniu na tarde desta quinta-feira para estudar com o seu departamento jurídico a melhor forma de entrar com um protesto na Conmebol contra o árbitro paraguaio Carlos Amarilla, que apitou a partida contra o Boca Juniors, na última quarta-feira à noite, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O empate por 1 a 1 eliminou o time alvinegro já que na partida de ida, na Argentina, o Boca vencera por 1 a 0.

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“Espero que o Tribunal Disciplinar da Conmebol, que soube nos punir (no caso da morte do boliviano Kevin Espada), também puna o árbitro”, disse o presidente Mário Gobbi, pouco depois do confronto da última quarta, no Pacaembu.

O Corinthians reclama de dois pênaltis em Emerson e dois gols anulados, um de Romarinho e outro de Paulinho. “Nós não perdemos. Nos fizeram perder”, criticou Gobbi, que criticou de forma contundente a arbitragem desastrosa de Amarilla e do próprio trio de arbitragem.

“É preciso falar sobre a atuação lamentável do árbitro, que deixou de marcar dois gols legítimos e um pênalti claro em um lance no Sheik. Há quem diga que tem um segundo pênalti e esse eu não vi. O Amarilla foi muito mal, deixou a desejar e influiu diretamente no resultado da partida. É lamentável e eu espero que a Conmebol tome as providências”, enfatizou.

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O técnico Tite chegou a dizer até que foi falso ao cumprimentar o trio de arbitragem depois da partida. “Pela primeira vez na minha vida fui cínico. Depois do jogo apertei a mão dele e dos auxiliares e disse parabéns. Fui falso. Gostaria de nunca mais tê-los na minha frente”, disse o comandante.